sexta-feira, 3 de julho de 2015

Lila não tem o poder de Jackson barreto e TJ reconhece legalidade e greve continua em Lagarto

O Sintese informou na noite desta quinta-feira (2) que o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) negou à prefeitura de Lagarto o pedido de decretação de ilegalidade da greve dos professores da rede municipal. "Trata-se de uma ação vitoriosa do Sintese e da CUT", informou Nazon Barbosa sobre a liminar rejeitada.

Com isso, a greve dos professores é mantida por tempo indeterminado. Ainda essa semana o TJ notificou prefeitura e sindicato para sentem, dialoguem e cheguem a um acordo quanto ao reajuste salarial reivindicado pela categoria, que é Lei Federal.

De acordo Nazon, o sindicato tem 15 dias para justificar a greve. Os professores estão paralisados desde o último dia 18 de maio.

Ilegalidade da greve
No dia 25 de maio o procurador Matheus Kalile entrou com dois recursos no TJSE pedindo a ilegalidade da greve dos professores da rede municipal de Lagarto. No dia 31 de maio a prefeitura de Lagarto entrou com mais um recurso solicitando a ilegalidade greve.

Neste quarto pedido, feito no dia 16 de junho, o procurador afirma que os professores de Lagarto cometeram um "ato ilegal". Segundo o procurador Kalile, os professores "invadiram e ocuparam a 5º Conferência Municipal de Saúde [...], causando tumulto e desordem, impedindo o acesso para o evento", como consta na ação.

Por outro lado, o líder do prefeito na Câmara Municipal de Lagarto, Cláudio de Dona Leu (PP), afirmou na sessão do último dia 24 que não presenciou nenhum tipo de tumulto causado pelos professores até o momento em que esteve presente na conferência, no Rotary Club.

Diferente do que acusou a petição, o vereador, conforme seu pronunciamento na câmara, não viu qualquer manifestação por parte dos professores que pudesse atrapalhar a realização do evento.
O TJ determinou que o Sintese apresente uma resposta sobre o caso.

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