Estamos à beira de um verdadeiro “caos social”! E antes de os governistas avaliarem logo este comentário como “pessimista”, A voz de São Domingos apresenta a realidade: a taxa de desemprego analisada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil subiu para 6,9% no mês de Junho passado, 0,2% acima da taxa de Maio e o maior índice de desemprego para o mês junino desde 2010. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como se não bastasse a retração da economia, a alta dos juros, a inflação e seus preços exorbitantes, agora temos mais pessoas nas ruas a procura de emprego.
Pior é que, quando se perde o emprego em momentos de estabilidade da economia, o cidadão tanto procurar outra oportunidade como também pode decidir investir seu dinheiro para atuar no mercado informal, em trabalhar por conta própria. O grande problema é que, em tempos de crise, como os atuais, por exemplo, é preciso que o investidor tenha muito cuidado e cautela antes de aplicar o seu dinheiro. É preciso saber se existe aptidão para o desafio, se existe demanda para este mercado e, dentre outras coisas, se o volume de recursos é suficiente para abrir o negócio e mantê-lo fortalecido e competitivo.
Diante desse cenário de crise, já colocado anteriormente, A voz de São Domingos avalia que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) está ficando sim, a cada dia, insustentável! Há uma crise política grave, onde o governo não tem o apoio do Congresso Nacional (leia PMDB); existe uma crise institucional, com estatais como a Petrobras e outros setores sendo investigados por suspeita de corrupção (desvios de bilhões); há uma crise de identidade, tendo em vista que jamais se esperava que direitos dos trabalhadores fossem suprimidos ou contidos em um governo do PT; e, por fim, uma crise ética, onde quem sempre pregava a moralidade e condenava a “corrupção alheia”, viu que era bom o “mel” e se lambuzou...
Como se não bastasse a crise no setor industrial e na construção civil, qualificados como os “vilões” responsáveis por este cenário de desemprego, o comércio e outros serviços também se somam a gama de segmentos que contribuem para o crescimento da taxa de desemprego no País. O IBGE revelou ontem (23) que, em junho, o comércio demitiu 95 mil pessoas em relação a igual mês do ano passado, enquanto os outros serviços dispensaram 114 mil trabalhadores. Foram os maiores cortes em termos absolutos no período. Na construção, houve redução de 88 mil postos, enquanto a indústria demitiu 20 mil.
Em Sergipe, por exemplo, A voz de São Domingos: dezenas de gráficas, muitas delas tradicionais do nosso mercado, estão fechando as portas, pelo excesso dos custos e pela queda assustadora da demanda. Pior é que o governo corre para um lado e para o outro e não consegue encontrar uma solução, ao menos uma medida paliativa efetiva. Ontem mesmo, a presidente derrubou a meta do superávit primário de 2015 de 1,1% para apenas 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto). A meta fiscal prevista de R$ 66,3 bilhões para R$ 8,7 bilhões. Com a queda de arrecadação, os investimentos do governo federal serão ainda mais “tímidos”, e Estados e Municípios que se preparem: eles sentirão muito ainda os efeitos da crise.
Em síntese, não se trata de “golpismo” ou de “pessimismo”, mas de realidade. O Governo da presidente Dilma Rousseff, apertado, mas conseguiu a reeleição em 2014 e certamente decepciona a maior parte da população brasileira. A prova maior está na 128ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada na terça-feira (21), onde a avaliação negativa do governo da petista chegou a 70,9% no levantamento realizado entre os dias 12 e 16 de julho. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios brasileiros. A avaliação positiva caiu para 7,7%, a menor avaliação positiva registrada pela pesquisa desde outubro de 1999, quando o desempenho do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por apenas 8% das pessoas. Especialistas já comparam Dilma com uma “fruta bem madura”, isolada no topo de uma “árvore frondosa” e pronta para cair, a qualquer momento...
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