quinta-feira, 30 de julho de 2015

Policiais Civis de Sergipe decidem entrar em greve

Categoria protesta contra o parcelamentos dos salários
Assembléia ocorreu na noite desta quinta-feira, no auditória da Acadepol (Fotos: Portal Infonet)
Insatisfeitos com o recebimento parcelado dos salários de julho, os Policiais Civis deliberaram greve em assembléia geral extraordinária na noite desta quinta-feira, 30. Os agentes vão parar as atividades a partir do dia 3 de agosto e só voltarão quando os vencimentos forem pagos integralmente.

Com a greve dos agentes da Polícia Civil, apenas 30% do efetivo, conforme a legislação, funcionará nas delegacias. Serão afetadas as visitas aos presos, assim como a efetuação de boletins de ocorrência. As investigações também ficarão suspensas. As delegaciasfuncionarão em regime de plantão, apenas para lavratura de flagrantes e guia de liberação de óbitos.


João Alexandre: "sem salário, sem trabalho"
De acordo com presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), João Alexandre, a paralisação é um protesto ao "desrespeito" do governo com a categoria. “É inconcebível um tratamento desse com uma categoria que presta um serviço essencial à população sergipana. Diminuir a importância da segurança pública é um ato de irresponsabilidade, é querer aumentar o que já está muito grande, que é a criminiladidade”, critica.

O sindicalista garante que é uma ação de reação: “diante do anúncio do pagamento parcelado do salário, então entendemos que parcela-se o salário, parcela-se o trabalho, em outras palavras, sem salário, sem trabalho”, afirma enfático.

Dispostos em levar a frente a paralisação, a maior parte da categoria sinalizou positivamente ao protesto. O policial civil Rickson Hipólito categoriza a decisão do governo como absurda. “Nós trabalhamos o mês inteiro e temos direito de receber nossos salários de forma integral, mas isso não vai acontecer. Então só voltaremos quando pagarem o restante do salário”, garante.

Assessor de comunicação e diretor do Sinpol, Jorge Henrique
Segundo o diretor do Sinpol, Jorge Henrique, aproximadamente 150 policiais civis participaram da votação, e apenas alguns agentes votaram contra a greve.

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