segunda-feira, 3 de agosto de 2015

MÃE DE PATRICK TEVE INICIO DE AVC E NOVOS PRESIDENTES DE ENTIDADES FARÃO DELAÇÕES

O presidente da Associação Ala Jovem do município de Lagarto, Augifranco Patrick Vasconcelos, e seu irmão Ygor Henrique Batista Vasconcelos, que foram postos em liberdade no sábado (01) à noite, através de hábeas corpus assinado pela desembargadora Elvira Maria de Almeida Silva, passaram maus momentos neste domingo (02).

É que sua mãe teve início de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e precisou de assistência médica imediata. Os dois passaram o dia dando atenção à mãe, que foi atendida e passa bem. A informação é que o AVC foi em decorrência da prisão preventiva, dos dois filhos, ocorrida na quarta-feira (29/07). Eles são investigados no ‘caso subvenções’, que apura o repasse e suposto uso irregular de verbas da Assembleia Legislativa de Sergipe em 2014.

Ainda no domingo, no período da tarde, Patrick recebeu amigos e familiares e falou que estava juntando as provas e documentos para conseguir obter o benefício da delação premiada, aceita por eles junto à delegada Daniela Garcia e ao promotor Henrique Cardoso.

Reunião – Patrick e Ygor não podem falar em razão do processo ainda ter o carimbo de “segredo de justiça”, mas uma fonte bem avisada informou que ele (Patrick) foi procurado por alguns advogados e presidentes de associações beneficentes citadas, como dos municípios de Monte Alegre e Santa Luzia do Itahy, que não participaram do rumoroso caso das Subvenções através do deputado Mundinho da Comase.

Os presidentes foram conversar para também adotarem a delação premiada e dizer que fez a liberação de recursos para suas entidades. Eles vão se antecipar nessa delação, com receio do que disse a delegada Daniela Garcia: “quem não quiser se apresentar, tudo bem, a Polícia vai atrás”.

Mundinho – O ex-deputado Raimundo Vieira, o Mundinho da Comase, conversou rapidamente por telefone, neste domingo (02) com a redação do Faxaju Online, mas disse que não pretendia dar entrevista neste momento. Disse que estava bem, mas admitiu que não entendeu sua prisão preventiva, quando ele não representava nenhum risco para atrapalhar as investigações.

No mesmo dia à tarde, Mundinho reuniu-se com seu advogado para tratar da estratégia de defesa e ficou de retornar a ligação para a redação do portal e não o fez.


Para ele a prisão não seria necessária, porque atenderia a qualquer convite ou intimação da Polícia ou MPE para prestar esclarecimentos. Manteve que os recursos da subvenção que recebeu foram distribuído com várias entidades e que continuará à disposição para esclarecer o que for necessário.

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