O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol/SE), João Alexandre, mandou um duro recado ao governo do estado, sobre o pedido de “trégua” da categoria que deflagrou greve por tempo indeterminado. João diz que governo não cumpre promessas de campanha.
Para mostrar que o movimento é forte e que não pretende recuar, na tarde desta sexta-feira (07), os policiais civis fecharam a 10ª Delegacia Metropolitana, alegando que os 30% de policiais que tem obrigação de manter no período de greve estão na 3ª DM, também em Aracaju.
No final da tarde de ontem, o presidente do Sinpol concedeu entrevista ao radialista Marcos Couto, do Imprensa1, e respondeu de forma dura ao pedido feito pelo governo para que os policiais dessem uma trégua no movimento. “O governo nos pediu uma trégua. Eu gostaria de dizer que trégua sem chance para ele. Porque ainda nem começou nossa movimentação”, avisou João Alexandre.
Ainda durante a entrevista, Alexandre afirmou que o governo não cumpre o que foi prometido em campanha. “O governo não cumpre a lei. Não implementa as leis existentes e prometido em tempo de campanha. Ele não define o linear para o serviço público. Definitivamente ele não está comprometido com o bem da segurança pública”, disse o sindicalista.
O presidente explicou ainda que a decisão de cruzar os braços foi segundo João Alexandre, “não apenas pelo parcelamento do salário, mas pelo desrespeito em tratar serviço essencial como se fosse um serviço irrelevante. Que é o da segurança pública”, afirmou.
Sobre a decisão em deflagrar a greve, Alexandre disse que “a pauta que deflagrou a greve ela se senta na lei do PCCV e na definição de um linear. O parcelamento do salário é inconcebível, nós nem consideramos mais como se fosse uma pauta”.
Quanto ao atendimento à população, apenas a 3ª Delegacia Metropolita é que estará prestando os serviços, e mesmo assim limitado. “Todo atendimento emergencial será na 3ª DM. Apenas flagrante e guia de liberação de corpos e mais nada”, avisou o presidente do Sinpol, João Alexandre.
Colaborou com o material o radialista Marcos Couto, do Imprensa1
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