terça-feira, 25 de agosto de 2015

Homens da Força Nacional devem chegar a SE nesta quarta

Reforço de 150 homens foi solicitado no dia 12 de agosto
Antônio Hora: "A Secretaria não está trabalhando depois da fuga"
Os 150 homens da Força Nacional devem estar chegando ao Estado de Sergipe nesta quarta-feira, 26. A informação foi passada na tarde desta terça-feira, 25, pelo secretário de Estado da Justiça, Antônio Hora, após confirmar com o secretário Nacional de Segurança Pública, Marcelo Barros. Quanto à transferência de 20 presos de alta periculosidade, do Presídio de Nossa Senhora da Glória para presídios federais, ele destacou que o pedido foi feito, mas ainda não obteve resposta. E enfatiza: "A Secretaria não está agindo depois dafuga em Nossa Senhora da Glória.
“Nós pedimos os 150 homens da Força Nacional desde o dia 12 de agosto. Antes dessa fuga, eu já havia solicitado ao governador, que acatou a minha solicitaçã. Infelizmente esses homens não chegaram antes, pois talvez não tivéssemos passado pelo que passamos. Reforçamos o pedido e esses homens devem estar chegando até a próxima quinta-feira para fortalecer o trabalho dos Guardas Prisionais. Quero deixar claro que não se trata de um confronto de atividades, mas de um somatório. Os guardas prisionais continuarão desempenhando suas funções e a Força Nacional vai dar o suporte de segurança que hoje está fragilizado”, ressalta o secretário de Estado da Justiça, Antônio Hora Filho.
Presídios Federais
Secretário exibe tabela apresentada aos agentes prisionais
Quanto à transferência de 20 presos para presídios federais em outros Estados, a exemplo do Rio Grande do Norte, Antônio Hora explicou que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), tem um sistema de presídios federais, com segurança máxima e que não aceitam a superpopulação, então se a lotação é pra 100, eles só aceitam 100.
“Da mesma forma que acontece aqui no nosso presídio privatizado no Santa Maria. Nós temos um contrato e por força do contrato só podemos colocar uma quantidade de presos. Nos presídios administrados plenamente pelo Estado, nós somos obrigados a receber todos aqueles que sejam presos. Como as delegacias estavam lotadas de presos, mesmo as nossas unidades estando superlotados, nós fomos praticamente obrigados por força do momento a aceitar os que se rebelaram, por conta da paralisação dos delegados. Estamos pedindo 20 vagas, vamos selecionar os 20 mais perigosos, que causam realmente riscos à segurança e ao equilíbrio das unidades prisionais do nosso Estado. Não é fácil, precisa de relatórios técnicos, justificativas, autorizações de juízes dos casos em que são réus e saber se as unidades têm vagas. Não é um processo rápido, mas temos certeza de que se nós conseguimos tirar esses 20 presos de alta periculosidade, o nosso sistema vai dar uma acalmada maior”. Destaca.

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