sexta-feira, 14 de agosto de 2015

“Eu não matei um polícia. Foi um homem como qualquer um", diz enteado do cabo Jeová

Acusado afirma que a mãe e o irmão eram agredidos pelo militar.
Por Iane Gois
Foragido desde o sábado (08), quando aconteceu o assassinato do cabo da PM Jeová Santos, Cleverton Coelho Santos, 19 anos, apontado como o autor do delito, se entregou na tarde da última quinta-feira (13) e, em entrevista ao Cidade Alerta Sergipe, afirmou que o militar cometia violência doméstica.
"Ele espancava minha mãe demais. Espancava minha mãe e já tava começando a bater no meu irmão mais novo. E aí é uma coisa que ninguém quer ver", afirmou o suspeito.
Alegando já ter presenciado cenas de agressão em desfavor de sua mãe, Cleverton disse que "ninguém quer ter mãe para ver um homem bater". E se defendeu: "eu não matei um polícia não". Questionado sobre o que foi, aos prantos, ele respondeu: "um homem como qualquer um. A diferença é que ele tinha a profissão dele. Só isso!".

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