segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Fim da greve da Policia CIvil, Sinpol não é notificado da ilegalidade da greve

Mas garante retornar tão logo receba o comunicado da decisão
Policiais civis paralisaram as atividades no último dia 3 de agosto (Fotos: Portal Infonet)
O Sindicato dos Policiais Civis ainda não foi notificado sobre a decisão do desembargador Alberto Romeu Gouveia Leit [tomada neste domingo, 16] ao declararilegal a greve dos agentes da Polícia Civil, deflagrada no último dia 3.  O vice-presidente do Sinpol, José Luis de Carvalho, enfatizou na tarde desta segunda-feira, 17, que tão logo sejam notificados, o movimento será encerrado.
“Decisão judicial não se discute, se cumpre. O Sindicato ainda não foi notificado, mas tão logo receba a notificação da justiça decretando a ilegalidade da greve, os policiais civis retornarão às atividades imediatamente”, ressalta o vice-presidente do sindicato, José Luis acrescentando que será marcada uma assembleia geral dos policiais nas próximas horas.
Já o delegado geral Everton Santos enfatizou que a categoria deverá cuidar de tudo o que ficou pra trás em virtude da greve e que a Corregedoria irá punir os excessos.
Everton Santos: "População está sendo penalizada sem ter nada a ver"
“Esperamos que retomem as investigações, o cumprimento das decisões judiciais, dos mandados judiciais e de tudo o que ficou pra trás, muito boletins de ocorrência deixaram de ser prestados e várias diligências. Esperamos que haja um consenso e retomem não só às atividades, mas também retomem às negociações, já que as portas do Governo sempre estiveram abertas para que pudessem reivindicar o que acham que têm direito”, afirma.
Indagado sobre a possibilidade de os policiais civis continuarem paralisando as atividades, Everton Santos foi enfático: “Eles não estão fazendo mais nada contra mim, mas contra a ordem judicial e a Corregedoria é para isso, para punir os excessos, punir o que não for de acordo com a lei e a gente possa trabalhar de forma que dê uma resposta satisfatória à comunidade que não tem nada a ver com decisão do Governo, ou com decisão do sindicato. A comunidade está sendo penalizada sem ter nada a ver com o assunto”.

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