sábado, 1 de agosto de 2015

Governo JB enfrenta problemas em vários setores e desagrada muita gente! Aliados na Assembleia ameaçam se rebelar!

Desde o início do ano que Politizando tem feito críticas e apontando problemas na administração do governador reeleito, Jackson Barreto (PMDB). São problemas diversos em vários setores da gestão e os índices de popularidade do peemedebista estão bem longe dos ideais para qualquer homem público. Os servidores do Estado, por exemplo, em suas diversas categorias, estão completamente revoltados e insatisfeitos com o chefe do Executivo. Além de não ter apresentado qualquer proposta de reajuste salarial para os trabalhadores, agora o Governo do Estado voltou a parcelar os salários de determinados servidores, que só receberão o complemento dos seus rendimentos no próximo dia 11.

Na Educação, logo no início do ano, o secretário Jorge Carvalho comparou sua Pasta com um “inferno”, ou seja, se o auxiliar do governador chega a essa constatação, o que os críticos podem dizer? Como se não bastasse, a situação das escolas públicas, em alguns casos, é de completo abandono. Em Aracaju, escolas tradicionais como o João Alves e o Dom Luciano enfrentam dificuldades e perderam o “status” de referência. A violência assusta professores, funcionários e alunos e os conflitos com o Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe) viraram uma constante. Além de uma greve, quase que interminável, os protestos, as manifestações levam a crer que a qualidade de ensino dentro da sala de aula só tende a continuar caindo.

Na Segurança Pública outro desmantelo. Por mais que haja boa vontade do secretário e de seus auxiliares, os resultados esperados não apareceram e hoje Sergipe está consolidado como um dos Estados mais violentos e inseguros do País. Para amenizar, a SSP adota um discurso de elucidação de crimes, de prisões de quadrilhas, mas a autoridade policial deve, necessariamente, agir em caráter preventivo, e somente quando necessário do ponto de vista repressivo. De nada adianta ser o “campeão” em prisões ou apreensões, se o crime já aconteceu, se vítimas já foram ceifadas. E mais grave que os números da violência é a sensação de insegurança que se passa para as pessoas, em especial, as mais pobres.

É um governo que não consegue agradar e que, para Politizando, não move uma “palha” para tentar convencer. Na Saúde os problemas se repetem; a Deso é uma companhia falida e ineficiente; parece não existir uma política de Ação Social neste Estado; e, lamentavelmente, parece faltar ao governador Jackson Barreto aquela “gana” de querer mudar, de resolver e transformar, de quando ele assumiu o governo definitivamente, após o falecimento do ex-governador Marcelo Déda (in memoriam). O vice Belivaldo Chagas (PSB) assumiu o Estado dia desse e já vai assumir novamente, em meados de Agosto, mas mesmo tendo autonomia para tocar a máquina do seu jeito, é um sujeito leal e correto com o chefe do Executivo e com aqueles que lhe confiam.

E, em meio a este quadro “inerte”, os aliados do governador acabam sendo muito cobrados pela população, no interior, nos povoados por onde passam. Esse “desempenho” de Jackson Barreto começa a incomodar a alguns aliados que também sentem dificuldades junto a alguns secretários e diretores de órgãos. Problemas de ordem política, que poderiam ser resolvidos com certa brevidade, se arrastam na administração e as cobranças não cessam. Um deputado governista, que pediu o sigilo, conversou hoje (31) com Politizando e foi taxativo: “diante dessa desatenção toda do governador, com nós que somos aliados dele, por que nós temos que manter esse compromisso de apoiar tudo o que ele envia para a Assembleia Legislativa?”, questionou.

Este colunista deixou o prédio da Assembleia Legislativa, mais cedo, após ouvir os relatos de alguns deputados (da oposição e, principalmente, da situação) de que é melhor assumir uma postura de independência na Casa, votando apenas o que lhe convier, sem seguir qualquer orientação da bancada governista, do que ficar “agradando” um governador que não os prestigia. Os trabalhos no plenário da AL serão retomados na segunda-feira (3), a tarde, mas o sentimento que paira é que os projetos do Executivo que chegam ao Poder não terão a mesma celeridade de outros tempos para serem apreciados e votados. Há quem estude se rebelar, mas vai esperar uma decisão de grupo para se posicionar. É aguardar para ver...

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