Pouco mais de 24 horas depois de receber
a coroa de Miss Mundo Brasil, a candidata de Sergipe, Ana Luísa Castro,
renunciou ao título conquistado no último sábado (27), em
Florianópolis. De acordo com a organização, o “estado civil” de Ana
Luísa fere o regulamento interno do concurso – só podem participar
mulheres solteiras. Com a decisão, o posto será assumido pela segunda
colocada, Catharina Choi Nunes,de 25 anos, representante de Ilhabela
(SP).
Em nota, a organização do concurso
informou que “o estado civil da miss não atende às exigências prescritas
no regulamento, e ela optou por abrir mão do título”.
A organização do Miss Mundo Brasil
afirmou que “não estava ciente do estado civil da candidata, que tem uma
união homologada em outro país e decidiu por manter o processo de
homologação para reconhecimento no Brasil”.
Ainda de acordo com a organização, Ana Luísa deve fazer uma manifestação oficial ainda nesta segunda (29).
Ana Luísa Castro, de 23 anos, havia sido
eleita na noite deste sábado (27) a nova Miss Mundo Brasil. A jovem seria a segunda negra a vencer em mais de 50 anos de
concurso, segundo a organização. A primeira foi Joyce Aguiar, de São
Paulo, há 14 anos.
A final aconteceu em Florianópolis, pelo
segundo ano consecutivo. A nova miss vai representar o Brasil no
concurso Miss Mundo, que acontece em dezembro, na China. A representante
de Mato Grosso do Sul, Paula Gomes, fico em terceiro lugar.
A principal novidade da edição 2015 é
que, pela primeira vez, as jovens não desfilaram em traje de banho. Em
dezembro, a organização mundial do concurso considerou “retrógrado” que
pessoas vestidas julguem o corpo de meninas de biquíni.
No lugar do antigo desfile, as jovens participaram da prova “Beleza e Personalidade”, onde puderam escolher a própria roupa.
Curiosamente, o Miss Mundo foi criado em
1951 como um festival de biquini, em Londres. Até 1975 as vencedoras do
Miss Mundo eram sempre coroadas usando traje de banho.
“Não vejo nenhum problema em lindas
jovens com seus trajes de banho em uma praia ou piscina. O que não faz
sentido nos dias de hoje é elas serem julgadas em um palco em tais
trajes, em uma sala ou teatro onde todas as outras pessoas estão
formalmente vestidas”, declarou há alguns meses a CEO da Miss World
Organisation, Julia Morley.
Com informações do G1, em Santa Catarina
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