A
crise institucional que ser instalou em Sergipe, certamente está deflagrada em
todo o restante do País. Os governos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do
nosso Jackson Barreto (PMDB), especificamente, não atravessam seus melhores
momentos e certamente vivem um crise de popularidade abismal. Alguns
especialistas não gostam da expressão “crise”, pois alegam que ela não é
positiva para o mercado, porque afasta investidores. mas o Blog destoa desse entendimento tendo em vista que a crise “nasceu”
da falta de planejamento do governo federal, que focou apenas na eleição de
2014 e que levou governadores e prefeitos para o mesmo “buraco”.
Estamos
vivendo em crise sim, ou pior, em plena recessão. Com juros altíssimos, com a
inflação parcialmente controlada e com o dólar nas alturas. A crise no PT e,
consequentemente, na Petrobras, abalou o mercado financeiro, assustou os
investidores e trouxe a tona um quadro de profunda instabilidade da nossa
moeda, que ficou fragilizada perante o dólar. O governo tenta a todo custo
colocar as coisas em ordem, mas sem cortes rigorosos nos gastos públicos, com
uma reforma administrativa macro, dificilmente nós teremos êxito. O papel da
imprensa é noticiar, informar, propagar a notícia, a informação. Nós estamos
diante de um cenário crítico sim, de profunda instabilidade como já disse, onde
os preços não ajudam, estão sempre em ascendência.
É
evidente que existem exageros, mas não há como negar que os aumentos da
gasolina e da energia elétrica saíram do controle. Ao que parece, o governo
perdeu o foco e o rumo, e tenta se equilibrar nos impondo altas taxas de juros,
quando até pouco tempo atrás só nos incentivava a gastar, a consumir. E quando
você aumenta a gasolina e a energia você meche diretamente com toda uma cadeia
produtiva e o brasileiro vai sentir ainda mais efeitos dessa crise, em
especial, no bolso. A crise afeta o Brasil como um todo. Nós brasileiros fomos
enganados por uma política populista que só focava o assistencialismo em troca
do voto. Programas sociais fundamentais foram transformados em moeda de troca a
cada dois anos nas eleições.
Sergipe
não é uma ilha e vai sentir a crise como qualquer outro Estado. A diferença é
que em alguns Estados os governadores primam pela eficiência em gestão, pelos
cortes nos gastos públicos em excesso, mas, sobretudo, sem deixar de valorizar
uma ferramenta que coloca toda essa engenharia para funcionar: o servidor
público. Em Sergipe, o governo está em crise porque fez simulou uma reforma
administrativa, apenas para enganar a opinião pública, mas é incapaz de
promover uma grande obra com recursos próprios, sem a ajuda do governo federal.
O governo federal ainda possui alguns
êxitos que merecem ser elencados. Já o governo de Sergipe, sem dinheiro, sem
reservas no caixa, resta apenas estender o pires para a presidente da
República.
Em
Brasília, a presidente Dilma Rousseff “manga” dos brasileiros, elevando
impostos e cortando direitos dos trabalhadores. É a “fórmula mágica” que o
governo do PT encontrou para amenizar o rombo dos cofres públicos. É isso mesmo
que você está lendo :
nós que pagamos nossos impostos em dia, que temos compromisso com as nossas
finanças, temos que arcar com a falta de planejamento de responsabilidade de um
governo que nunca sabe de nada, ou melhor, finge desconhecer. Se Dilma “manga”
lá em cima, Jackson Barreto “debocha” aqui em baixo! O governo de Sergipe
anunciou uma reforma administrativa, uma série de medidas de contenção de
gastos, mas sequer consegue repor as perdas com a inflação para o funcionalismo
público. Diz que faz “milagres” para pagar os salários em dia, o que deveria
ser uma obrigação. não quero
fazer aqui um “caça as bruxas”, mas também não vou silenciar em meio a tanto
desprezo e descaso com os servidores públicos.
Estamos
em meados de junho já e o governo do Estado sequer dialoga com os servidores.
As categorias anunciam paralisações e o governador desdenha; os sindicatos fazem
protestos no Palácio, e tome deboche! O governador não se abala nem com os
professores, que por mais politizados que sejam, são os responsáveis pelo
futuro de uma geração. Eles estão em greve há quase um mês, prejudicando muitos
estudantes. Não é aceitável que um
governador seja convincente com isso, que não tente um entendimento. Sem
investimentos maciços em educação, por exemplo, com melhores escolas, com melhores
salários e mais qualidade de ensino, futuramente qualquer um de nós poderemos
pagar, nas mãos de marginais, de “filhos tráfico”, que hoje não estão tendo a
oportunidade de estudar, de terem um futuro digno. O deboche de hoje, pode até
arrancar sorrisos gratuitos, mas poderá custar muito caro no amanhã!
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