quarta-feira, 10 de junho de 2015

Governo Federal e Governo de Sergipe enfrentam crises; Dilma “manga” do povo em geral e JB “debocha” do servidor

A crise institucional que ser instalou em Sergipe, certamente está deflagrada em todo o restante do País. Os governos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do nosso Jackson Barreto (PMDB), especificamente, não atravessam seus melhores momentos e certamente vivem um crise de popularidade abismal. Alguns especialistas não gostam da expressão “crise”, pois alegam que ela não é positiva para o mercado, porque afasta investidores. mas o Blog destoa desse entendimento tendo em vista que a crise “nasceu” da falta de planejamento do governo federal, que focou apenas na eleição de 2014 e que levou governadores e prefeitos para o mesmo “buraco”. 

Estamos vivendo em crise sim, ou pior, em plena recessão. Com juros altíssimos, com a inflação parcialmente controlada e com o dólar nas alturas. A crise no PT e, consequentemente, na Petrobras, abalou o mercado financeiro, assustou os investidores e trouxe a tona um quadro de profunda instabilidade da nossa moeda, que ficou fragilizada perante o dólar. O governo tenta a todo custo colocar as coisas em ordem, mas sem cortes rigorosos nos gastos públicos, com uma reforma administrativa macro, dificilmente nós teremos êxito. O papel da imprensa é noticiar, informar, propagar a notícia, a informação. Nós estamos diante de um cenário crítico sim, de profunda instabilidade como já disse, onde os preços não ajudam, estão sempre em ascendência. 

É evidente que existem exageros, mas não há como negar que os aumentos da gasolina e da energia elétrica saíram do controle. Ao que parece, o governo perdeu o foco e o rumo, e tenta se equilibrar nos impondo altas taxas de juros, quando até pouco tempo atrás só nos incentivava a gastar, a consumir. E quando você aumenta a gasolina e a energia você meche diretamente com toda uma cadeia produtiva e o brasileiro vai sentir ainda mais efeitos dessa crise, em especial, no bolso. A crise afeta o Brasil como um todo. Nós brasileiros fomos enganados por uma política populista que só focava o assistencialismo em troca do voto. Programas sociais fundamentais foram transformados em moeda de troca a cada dois anos nas eleições. 

Sergipe não é uma ilha e vai sentir a crise como qualquer outro Estado. A diferença é que em alguns Estados os governadores primam pela eficiência em gestão, pelos cortes nos gastos públicos em excesso, mas, sobretudo, sem deixar de valorizar uma ferramenta que coloca toda essa engenharia para funcionar: o servidor público. Em Sergipe, o governo está em crise porque fez simulou uma reforma administrativa, apenas para enganar a opinião pública, mas é incapaz de promover uma grande obra com recursos próprios, sem a ajuda do governo federal.  O governo federal ainda possui alguns êxitos que merecem ser elencados. Já o governo de Sergipe, sem dinheiro, sem reservas no caixa, resta apenas estender o pires para a presidente da República. 

Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff “manga” dos brasileiros, elevando impostos e cortando direitos dos trabalhadores. É a “fórmula mágica” que o governo do PT encontrou para amenizar o rombo dos cofres públicos. É isso mesmo que você está lendo : nós que pagamos nossos impostos em dia, que temos compromisso com as nossas finanças, temos que arcar com a falta de planejamento de responsabilidade de um governo que nunca sabe de nada, ou melhor, finge desconhecer. Se Dilma “manga” lá em cima, Jackson Barreto “debocha” aqui em baixo! O governo de Sergipe anunciou uma reforma administrativa, uma série de medidas de contenção de gastos, mas sequer consegue repor as perdas com a inflação para o funcionalismo público. Diz que faz “milagres” para pagar os salários em dia, o que deveria ser uma obrigação. não quero fazer aqui um “caça as bruxas”, mas também não vou silenciar em meio a tanto desprezo e descaso com os servidores públicos.

Estamos em meados de junho já e o governo do Estado sequer dialoga com os servidores. As categorias anunciam paralisações e o governador desdenha; os sindicatos fazem protestos no Palácio, e tome deboche! O governador não se abala nem com os professores, que por mais politizados que sejam, são os responsáveis pelo futuro de uma geração. Eles estão em greve há quase um mês, prejudicando muitos estudantes.  Não é aceitável que um governador seja convincente com isso, que não tente um entendimento. Sem investimentos maciços em educação, por exemplo, com melhores escolas, com melhores salários e mais qualidade de ensino, futuramente qualquer um de nós poderemos pagar, nas mãos de marginais, de “filhos tráfico”, que hoje não estão tendo a oportunidade de estudar, de terem um futuro digno. O deboche de hoje, pode até arrancar sorrisos gratuitos, mas poderá custar muito caro no amanhã!

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