A
gerência geral do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) cogita a
possibilidade de solicitar dos beneficiários [considerados culpados na
fraude], a cobrança administrativamente dos benefícios concedidos a
eles, após a denúncia de fraudes. A quadrilha envolvida em fraudar benefícios de aposentadoria por idade e pensão por morte previdenciária rural, vinha atuando ao menos desde 2013.
Além dos
beneficiários estão envolvidos no esquema, o presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de Lagarto que já está preso, um intermediário e
uma servidora da Previdência Social de Lagarto.
Em 111
benefícios analisados o prejuízo é de cerca de R$ 1 milhão, podendo esse
valor ser superado em razão da continuidade das investigações. Foram
cumpridos dois mandados de prisão (preventiva), cinco mandados de busca e
apreensão e uma medida cautelar de impedimento a acesso de processos
concessórios arquivados na APS Lagarto.
De
acordo com o gerente executivo do INSS em Sergipe, Roberto Melo, também
existe a possibilidade de realizar uma tomada de conta contra a
servidora. “Todos os empregados rurais que receberam indevidamente, nós
estaremos fazendo a cobrança administrativa. E caso não consiga, nós
estaremos fazendo uma tomada de conta especial contra a servidora, se
ela for considerada culpada”, diz.
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