Diante de denúncias, Seplag suspende pregão da merenda escolar
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Célio: pregão beneficiaria dois grupos (Fotos: Aisla Vasconcelos/Portal Infonet) |
O empresário Célio França se antecipou
e denunciou supostas manobras que, segundo enfatizou, beneficiariam
dois grupos empresariais em processo de licitação, que seria realizado
por meio de pregão eletrônico para aquisição de produtos da merenda
escolar para abastecer a rede estadual de ensino. Até a manhã desta
sexta-feira, 19, o processo estava em andamento na Secretaria de Estado
do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e o pregão aconteceria na
próxima segunda-feira, 22. Mas o Governo decidiu suspendê-lo nesta
sexta, após as denúncias do empresário, com a promessa de fazer os
ajustes e evitar favorecimentos no processo.
França garante que o processo estaria viciado, em sua origem, dirigido
para beneficiar dois grupos [M&A, do segmento de panificação, e
A&S, de produtos derivados de origem animal], que atuam no mercado
sergipano. O empresário solicitou oficialmente à Seplag a suspensão do
processo licitatório, mas não foi atendido no primeiro momento, até dar
publicidade à denúncia através da imprensa na manhã desta sexta-feira,
19. No início da tarde desta sexta, a Secretaria de Estado da
Comunicação emitiu comunicado à imprensa informando a suspensão do
pregão.
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Itens sob suspeita no edital |
São consideradas graves as denúncias feitas
do empresário Célio França. Ele revela supostas manobras feitas pela
equipe responsável pela elaboração do Edital do Pregão Eletrônico, que
teria sido publicado no dia 10 deste mês com abertura das propostas e a
respectiva sessão de disputa de preço previstas para ocorrer na próxima
segunda-feira, 22.
O empresário livra o governador Jackson Barreto (PMDB) e os seus auxiliares diretos nas Secretarias de Estado da Educação e da Seplag. “Queria deixar claro que nem o governador nem os secretários da Educação e do Planejamento têm conhecimento do que está acontecendo”, fez questão de ressaltar França. Na ótica do empresário, as supostas manobras feitas no edital seriam de responsabilidade da diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE) da Secretaria de Estado da Educação, Edneia Cardoso, que pediu afastamento temporário da função assim que surgiram as primeiras denúncias envolvendo o nome dela em supostas fraudes na licitação da merenda escolar.
O empresário livra o governador Jackson Barreto (PMDB) e os seus auxiliares diretos nas Secretarias de Estado da Educação e da Seplag. “Queria deixar claro que nem o governador nem os secretários da Educação e do Planejamento têm conhecimento do que está acontecendo”, fez questão de ressaltar França. Na ótica do empresário, as supostas manobras feitas no edital seriam de responsabilidade da diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE) da Secretaria de Estado da Educação, Edneia Cardoso, que pediu afastamento temporário da função assim que surgiram as primeiras denúncias envolvendo o nome dela em supostas fraudes na licitação da merenda escolar.
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