quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sobe para sete pessoas que morreram com a bactéria KPC

O Núcleo de Epidemiologia, Controle de Infecção e Segurança do Paciente do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) informou nesta quinta-feira (18) que subiu para sete mortos os pacientes que tiveram contato com a bactéria ‘Klebsiella’, também chamada de KPC. Dessas, duas pessoas tiveram a morte relacionada a bactéria e as outras cinco estavam colonizadas, ou seja, a bactéria foi encontrada no corpo delas, mas elas não desenvolveram sintomas, e morreram de outras causas.
Segundo a médica infectologista Iza Maria Fraga Lobo, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 2 e a Unidade de Contenção estão isoladas para evitar que a bactéria se espalhe.
De acordo com a assessoria de comunicação do Huse, as bactérias multirresistentes não são ameaças para pessoas saudáveis, sejam profissionais de saúde, familiares ou acompanhantes de pacientes portadores.
Entenda o Caso
O primeiro caso da bactéria foi detectado no dia 6 de junho deste ano. A bactéria ‘Klebsiella’ se multiplica em ambiente hospitalar. Em um paciente contaminado provoca febre alta e baixa a pressão arterial. Outro sintoma é o suor frio e em poucos dias, se não for tratado, o paciente entra em coma e morre.
“A bactéria pode provocar um estrago grande e se o paciente não for tratado corretamente pode morrer. Por isso foi necessário isolar a UTI para não contaminar mais pessoas. A bactéria é muito resistente a quase todos antibióticos, mas os pacientes estão recebendo bons resultados com o uso de um deles”, explica o diretor clínico do Huse, Marcos Kroger.
Com informações do G1, em Sergipe

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