segunda-feira, 22 de junho de 2015

Professores da rede estadual voltam às aulas após um mês em greve


“Não estamos saindo derrotados porque os derrotados saem de cabeça baixa e nós continuamos com nossas cabeças erguidas.”

Por Camila Oliveira | Itnet

A mobilização da categoria foi considerada ilegal no dia 22 de maio e a decisão foi reforçada em julgamento no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) realizado na semana passada.

De acordo com a assessoria de imprensa do Sintese, a greve começou porque eles pediram o reajuste de 13,01% e o Governo de Sergipe só chegou a pagar esse valor para os professores que possuem o nível médio. Eles pedem os mesmos benefícios para toda a categoria e ainda mais segurança e reformas nas escolas estaduais.
sintese.gov
Além da suspensão da greve e da volta às salas de aula na segunda-feira, os professores, durante a assembleia, deliberaram:

- Desocupação do Palácio dos Despachos;
- Nova assembleia dos professores da rede estadual no dia 1º de julho, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe;
- Estado permanente de Assembleia;
-Campanhas semanais nos meios de comunicação denunciando os malfeitos do Governo Jackson Barreto;
- Marcha unifica dos professores da rede pública de Sergipe (as deliberações sobre a marcha - data, horário, local, pautas - serão tirados na assembleia do dia 1º de julho),
- Atos nas escolas da rede estadual;
- Enterro simbólico do Governador Jackson Barreto;
- Ato na Assembleia Legislativa de Sergipe (ALESE), após o recesso da Casa;
- Sequência de paralisações dos professores da rede estadual (as datas paralisações serão decididas na assembleia do dia 1º de julho);
- Só apresentar o calendário de reposição das aulas mediante o recebimento do salário, que o Governo ameaçou cortar devido à greve.

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