quinta-feira, 18 de junho de 2015

SINTESE ACABA GREVE E AGORA É A VEZ DO SINTRASE - EM ASSEMBLÉIA GERAL, SINTRASE DECIDE POR UNANIMIDADE ENTRAR EM GREVE QUINTA-FEIRA


Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 18, o Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) e categoria votaram, em decisão unânime, a favor da greve por tempo indeterminado. O início da paralisação está previsto para a próxima quinta, 25, e abrange todos os servidores da Administração Geral. A principal reivindicação da categoria é a implantação, na íntegra, do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV), aprovado em abril de 2014.
De acordo com o coordenador do sindicato, Diego Araújo, a deliberação da greve foi inevitável. “Essa decisão representa o desgaste que o servidor do estado vem sofrendo durante anos, em especial, desde a aprovação do PCCV no ano passado, que acabou não saindo do papel. Devido à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), os ganhos do Plano foram bloqueados e o servidor, na prática, continuou recebendo menos de um salário mínimo”, afirmou. 

“Hoje, dentro da base do Sintrase que engloba 12 mil servidores, cerca de sete mil recebem essa miséria em seus contracheques”, revelou. Outras pautas também fazem parte das reivindicações da categoria, como a exigência do pagamento dos 30% de periculosidade aos vigilantes do estado.

Ações judiciais - Diante das condições apresentadas pelo governo, o Sintrase vem protelando vários pedidos na justiça desde o último mês de abril, entre eles, que os comissionados sejam exonerados. “As ações judiciais são em virtude do Estado não sinalizar, de forma mais incisiva, acerca de uma redução drástica de despesas. 

Exonerar os comissionados, neste momento, possibilitaria o desenquadramento do Estado do limite prudencial da LRF e facilitaria a implantação do PCCV dos servidores”, afirmou Diego. 

“O governador Jackson Barreto (PMDB) afirma que o Estado não tem condições de implantar o Plano, repetindo o discurso da crise financeira, mas cai em contradição quando continua contratando os cargos comissionados. A categoria cansou de esperar pela sensibilidade do governo e não teve outra opção a não ser decretar greve por tempo indeterminado”, finalizou.

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