O crime aconteceu atrás do ginásio de esportes Rosendo Ribeiro Filho, num barraco improvisado, e, de acordo com informações da Polícia Militar, a suspeita é de que a mulher tenha sido morta pelo próprio companheiro.
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Uma mulher de 38 anos de idade foi vítima de um crime bárbaro na madrugada desta quarta-feira (20) no município de Lagarto. O crime aconteceu atrás do ginásio de esportes Rosendo Ribeiro Filho, num barraco improvisado, e, de acordo com informações da Polícia Militar, a suspeita é de que a mulher tenha sido morta a pauladas. Ainda não há informações do que tenha motivado o assassinato.
A vítima: Edenilza Resende Santos, natural de Lagarto. Ainda segundo a polícia, o suspeito trata-se do próprio companheiro de Edenilza, que morava com ela há aproxidamente dois anos. Havia quatro meses que os dois residiam no barraco no entorno do Ribeirão.
De acordo com as informações passadas para o Portal Lagartense de parentes da vítima, por volta de 2h de hoje o companheiro dela foi avisar que Edenilza estava morta, em sua casa. A polícia confirmou que ele evadiu-se.
No local, socorristas do Samu constataram que o corpo da vítima estava enrijecido e o óbito provavelmente aconteceu dez horas atrás. Uma viatura do Instituto Médico Legal (IML) e peritos da polícia técnica estavam sendo aguardados no local.
Ex-cunhadas de Edenilza disseram que ela deixa seis filhos de outro relacionamento. Três crianças moravam com parentes. Os outros três filhos residiam com a própria mãe. Abalados, os filhos de Edenilza estavam no local aos prantos, amparados por familiares e não acreditavam no que viam.
A tristeza acometeu pessoas próximas a Edenilza, que informaram ao Portal Lagartense que ela estava prestes a receber uma moradia nova, o que iria tirá-la das condições precárias em que vivia. "Ela ia receber em breve uma casa pelo CRAS [Centro de Referência em Assistência Social] num dos conjuntos aqui de Lagarto", disse uma ex-cunhada.
Os parentes que aguardavam a chegada do IML para remoção do corpo avistaram, num matagal ao lado do barraco, um pedaço de madeira com marcas de sangue que eles disseram à polícia poder se tratar do possível pau usado pelo suspeito para cometer o crime.
Fotos: Ítalo Duarte
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